quinta-feira, 27 de novembro de 2008

PUERIS EFÍGIES

Era manhã e os olhos
Ainda preguiçoso sob o
Resplandecer da alvorada
Viram-te aparecendo do nada.

Coração e mente reviveram
Anos num instante;
Pueris imagens sufocaram
O peito e num ímpeto, lhe quis
Como se antes tivesse sido minha.

Agora, efígies não vividas
Invadem-me a alma que,
Em abastança vazia
Nutre-se do passado
Que nem se quiser existiu.

27 de novembro de 2008, 18h.
Robério Pereira Barreto

Nenhum comentário: