quarta-feira, 2 de abril de 2008

INSÔNIA NA MADRUGAGA

NASCER DA ALVORADA

No silencio da noite enluarada
Entrego-me a saudade de ti
Como a aurora suavemente
Despe-se para sol na alvorada.

Na algaravia da manhã acordada
Pelos gritos dos passarinhos,
Reclamo ao destino a falta de ti
Com cabelos em desalinho,
Embelezando-lhe o rosto escultural.

Sem o seu bom dia...
As horas perdem a magia
E transformam-se em fantasmas...

02 de abril de 2008, 01h41
Robério Pereira Barreto