quinta-feira, 9 de outubro de 2008

ESPELHO...

Sou ser ambulante a mercê
Da vontade do vento
A qual me adormece com veneno.

Caído como anjo em noite escura
Nada sou ante ao destino que
Minh’alma enclausura.

Serei mais um...?
Não, não!
Apenas estou nas mãos
Do destino que me faz
Fantoche à revelia.

09 de outubro de 2008, 18h30
Robério Pereira Barreto

CACOS DE HUMANIDADE


A produção que apresento ao webleitor é uma daquelas pérolas que nos chegam por acaso. Trata-se de um poema sem título escrito pela poetisa Reiniza Teixeira dos Santos, a qual tem produções poéticas simplesmente enigmáticas que nos fazem a exemplo desse escrito recorrermos à memória imagética e afetiva e, portanto, perceber elementos da filosofia nietscheneana, bem como influênica dos poetas ultra-românticos. A exemplo de Augustos do Anjos, Reinila traz à tona toda miserabilidade do ser humano em palavras cujas intuições são inponderáveis ante as agonias da reissureição da alma a viver em desenganos.



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