terça-feira, 14 de agosto de 2007

ENIGMA

ENIGMA
(Robério Pereira Barreto)
Coração, universo
Que nos protege das maldades
Do mundo perverso

Braços, quentes e macios
Guardam-nos das perversidades
E inquietudes do que está perto.

Boca, nascente de água pura
Banha-nos com juras
De amor eterno.

Mãos, fórceps de aço
Que nos puxa dos momentos
Difíceis e próximos do fracasso.

Pés, máquinas potentes
Que limpam os caminhos da vida
Para nossas às andanças mundo a fora.

Olhos, Faróis de luz potente
Que iluminam as alamedas
Escuras da noite-mundo
Guiando-nos ao encontro da aurora.