LOUCURA
Que as minhas loucas palavras
Revelem ao infinito o prazer
De existir entre as sanidades medíocres
Daqueles que louco me considerem.
As minhas falas são partes
Que se desprendem de mim
Como se vidas próprias tivessem.
Nesse conflito revela-se um existir
No mundo das palavras que
Nem mesmo eu sei possuir
Simplesmente as palavras estão
E vivem em mim dizendo para
Onde tudo pode ir; a loucura
É o meu jeito de existir.
15 de junho de 2010
Robério Pereira Barreto