SOZINHO CHORO
Quando choro, desafogo
A alma da dor que o fogo
Consome a como o faz
Com a folha seca...
Minhas lágrimas são
Meu ser derretendo
Diante de uma dor confusa
E solitária que me corrói
Na solidão da perda.
Minhas lágrimas invadem
Alma que, ao degustá-la
Faz de mim um ser menor
Frente à imensidão desse sofrer...
Sem saída, diminuo a cada
Hora que penso que podes partir
Ainda na flor da vida.
21 de fevereiro de 2009, 21h18
Robério Pereira Barreto