À NOITE TE...
DIOTURNO Quando a noite me cobre com gélido manto A alma recolhe-se querendo aquecer Em seus quentes abraços Adormecer sob seu suave acalanto. À sua companhia a vida ganhar cores E os saberes de seus beijos quentes Enchem esses momentos de sabores Porque neles há sensação de ser gente. Nesse mistério a madrugada e a lua Aparecem e apreciam nosso quer Em que o tesão é toda sua Supera a friagem da madrugada. Na manhã, saciado pela entrega Feita em querência nossa, Ainda continuo te querendo dioturnonamente E, por isso, ficar perto de ti é ser todo prosa. 04 de julho de 2010, 19h01min.