domingo, 4 de julho de 2010

À NOITE TE...

DIOTURNO


 

Quando a noite me cobre com gélido manto

A alma recolhe-se querendo aquecer

Em seus quentes abraços

Adormecer sob seu suave acalanto.


 

À sua companhia a vida ganhar cores

E os saberes de seus beijos quentes

Enchem esses momentos de sabores

Porque neles há sensação de ser gente.


 

Nesse mistério a madrugada e a lua

Aparecem e apreciam nosso quer

Em que o tesão é toda sua

Supera a friagem da madrugada.


 

Na manhã, saciado pela entrega

Feita em querência nossa,

Ainda continuo te querendo dioturnonamente

E, por isso, ficar perto de ti é ser todo prosa.


 

04 de julho de 2010, 19h01min.