domingo, 19 de outubro de 2008

CARÊNCIA...

Na espera há sempre presença.
Presença da saudade que atrofia
O peito de tanta a carência.

Carência que precipita a alma
Ao abismo da agonia e que
Alerta o corpo pedindo a ele
Que deixe o tempo trazer para
Junto de si um pouco de calma.

Calma que se traduz em silêncio
Por que a noite meneia os segredos
Percorridos na imensidão de te querer...

Querer-te nessa imensa ausência
É penitência que se paga com prazer
E que beira a demência.

19 de outubro de 2008, 21h26
Robério Pereira Barreto