INESPERADAMENTE
Se me vir caminhar a esmo
Tome meu braço,
E no seu abraço me guie.
Se me vir a ficar bobo,
Dizendo que te quero
Tome minha boca
E no seu beijo me sufoque.
Se por isso me vir a ficar louco
Tome para si um pouco
E me ame como se tivesse
Num mundo novo.
Se eu não resistir e vir a morrer
Tome em suas mãos o meu corpo
E me mate de ti
Para viver o que vier de novo.
06 de março de 2010, 13h50
Robério Pereira Barreto