terça-feira, 14 de outubro de 2008

SENTIDOS...

Nesta noite a lua ofuscou
O brilho de sua beleza
Ao despejar sobre a terra
Um clarão de alegria singela.

O que conforta é saber
Que tal formosura é finita,
Dura somente um noite,
Enquanto seu encanto é infinito
É sinto que é somente meu.

Então, não há mais medo
Em dizer que o meu coração
Está aberto e você pode
Penetrá-lo sem pedir licença
Nem fazer discrição;

Ao tocá-lo sinta-se como a lua,
Iluminando de alegria os mais
Negros recantos dos seres...
E, despindo-se lindamente
Mostra-se a todos sem pudor.

Agora, é difícil encontrar
A palavra para descrever
O quanto sinto sua presença
Desde a madrugada até o amanhecer.


15 de junho de 2008, 10h59min.
Robério Pereira Barreto