GERME
O germe que devorará meu corpo
Um dia foi alguém dominado
Pela ambição tornou-se verme
E, escorrendo para baixo da derme
Da terra manduca-se de cada um
Que vilmente enterrado.
Ambicioso hoje, verme amanhã
Cuja voracidade torna-se afã
E cada vez mais alimenta-se
De coisas pequenas e vãs.