sábado, 17 de julho de 2010

CHUVEIRO

Escorre do chuveiro
Àgua que alimentando a pele
Dos corpos nus em fumegante braseiro.

Estes corpos se entregando aos mais
Lascivos desejos derretem se
sob o vapor que sobe e desenha
Suas esculturas no vidro do espelho.

Entre sussurros e gemidos
Escorrem entre as peles
O néctar do prazer...

Cada gota d’àgua a tocar as peles
Alimenta o desejo, o tesão
E os arrepios pelos corpos
Levam a contemplação...

Ah! Como não te deseja, Pecado?
Queima dentro de nós
Como lava de vulcão deflorando
A virgem montanha...

Em erupção corações saltitam
E os peitos inflam
desejando...
desejando...
As mãos sucumbem ao tocar
O pecado e o prazer abunda
Nesses corpos que explodem
Em êxtase a cada abraço
E toque íntimo nas delicadezas