CHEIRO DE SAUDADE
A saudade de Ti é tanta que me faz viver
Na ambigüidade de mim mesmo:
Quando te tenho nos braços
Flutuo no teu querer
E, agora longe, de saudades
O coração dispara, falto morrer.
Seu olhar e riso sutis me são
Agora caros a distância de Ti,
Seu corpo esculpido no mais
Raro metal brilha na minha
Memória e cega-me de tesão.
No seu cheiro espalhado pelo ar
Lateja o peito a ponto de não mais
Sem senti-lo respirar.
30 de maio de 2009, 9h47min.
Robério Pereira Barreto