terça-feira, 22 de abril de 2008

MALINO OLHAR

FULMINANTE OLHAR

Ao seu lado sinto medo
Porque desejo seu beijo
Em demasiada alegria.

O coração em arritmia
Se derrete ante este olhar
Ingênuo e fulminante...

Em volúpias mil
Sinto-me infantil a cobiçar
Um afago nesse regaço...

Em transe engulo ar ardil
E sigo vagante na aspiração
De tê-la ao menos num instante
Nem que para isso fique febril.

22 de abril de 2008, 16h43.
Robério Pereira Barreto

BELEZAD DE...

SINTO APENAS...

Neste imenso lugar
Sinto a falta de ti
Com esse matreiro olhar
Esgarçando-me em desejos...

E, por detrás da cortina branca
A cair do céu cobrindo-lhes
Ombros e cândida face,
Sobressai uma beleza deslumbrante.

Com formosura vibrante
A desabrochar naturalmente,
Amanhã se esforça na sua lindeza
Para alinhar-se a ti.

Tristeza e felicidade me fazem
Acordar olhando para o céu,
Esperando a caída do véu
Que cobre sua face e lábios de mel.

22 de abril de 2008, 13h
Robério Pereira Barreto