sexta-feira, 30 de abril de 2010

O VAGABUNDANTE

Os dias quentes de outono causam-lhe fadigas imensas e corpo pede clemência tamanho desejo... vagando pelas ruas entre multidões sente na alma clamor efervescente diante de corpos esculturais que ao calor do sol despem-se a cada olhar.
Em sua vagabundância os pensamentos voam e sem limites imagina: Quão lindas és tu, oh desfilas... Ufá! São devaneios de uma vagabundante?!
Tomba o dia e a noite prostrando-se mansamente traz consigo a brisa que, envolvendo o corpo em manto de frescor... deixa o coração em latência maior. Daí querendo alguém para traçar energias corporais debruça e sufoca-se em prantos.