FRENÉTICO AÇOITE
Na alcova ao lado
Convulsos fremidos de amor
Denunciam toda luta de corpos
Em movimentos em majestosa dor.
Na minha (...) há um querer alado
E o desejo em tê-la amado,
Ergue a plano elevado a imagem
De ti em afoita vadiagem.
Pernas, bustos, bocas fremem
Enquanto corações fustigados
Diante de tão efêmera paixão geme e;
Na obscuridade da noite,
Olhos declam poeticidade
Declarando o prazer à eterna
Longevidade do querer-te no acoite; Gozo!
27 de dezembro de 2009. 20h21min.
Robério Barreto
domingo, 27 de dezembro de 2009
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