DRAMA NUM ENCONTRO AMOROSO
O sol derramava os seus raios sobre a terra. A tarde estava linda. Dourada, calma e convidativa. O barulho que se ouvia era o canto dos pássaros que faziam a festa de galho em galho, como crianças em período de férias escolares, saltitavam, cantavam, transformando aquele local em um cenário que deixava deslumbrado o maior admirador da natureza, o "Poeta".
A sinfonia dos passarinhos, as borboletas multicores pousando de flor em flor, o murmúrio das águas do riacho, o balançar das folhas quando tocadas suavemente pelo vento, o reflexo dos raios dourados do sol caidos sobre o penhasco, faziam daquela paisagem um cenário ideal para um encontro amoroso. De repente...! No meio de toda essa beleza, surge alguém uma jovem de lindos cabelos pretos, olhar apaixonado... ela anda sem pressa, parece querer usufruir daquela beleza oferecida pela natureza. Andava com graça e elegância. Os raios do sol refletidos em seus cabelos faziam brilhar com maior intensidade. Ela seguia ao encontro do seu amado. O vento soprando delicadamente brincava com os seus cabelos, pouco antes arrumados para o encontro tão esperado.
Mas, ao aproximar-se do local, pára. Falta-lhe o fôlego! Não acredita no que os seus olhos estavam vendo. Um pouco mais adiante, no meio daquelas árvores onde seria o local do seu encontro, ela avista o seu amado nos braços de outra. Sem pronunciar nenhuma palavra, cabisbaixa, perambula sem rumo e sem entender o que estava acontecendo. Depois de alguns minutos, volta ao seu estado normal. E, de sua garganta, sai um grito cheio de dor, lamento e decepção...
__NÃOOOOOO!!!...NÃOOOOOOOO!!!! Ingraaato!!! eu não merecia isso!!!
Pobre jovem apaixonada! Ele não escutava os seus lamentos. Estava bastante entretido com a troca de beijos e abraços com a nova companheira. Repentinamente, no auge do desespero, ela encontra uma solução. Encontra o remédio para curar a sua dor. Atira-se do penhasco. Penhasco esse, que por muitas vezes foi o palco onde vivera muitas das suas cenas de amor.
Os pássaros que sobrevoavam nas copas das árvores silenciaram. A beleza daquela tarde desapareceu como por encanto. Contam certas pessoas que passam por ali, que sempre às sextas-feiras, ao cair da tarde, quando o sol começa a declinar no horizonte, soltando os seus raios sobre a terra, aparece uma jovem vestida de branco gritando:
__NÃOOOOOOO!!!!.... NÃOOOOOOO!!!!...... Ingraaato!!! eu não merecia isso!!
Assim que os raios do sol vão desaparecendo, ela vai desaparecendo junto com eles, deixando atrás de si um eco melancólico e sofrido!
__NÃOOOOOOOO!!!....NÃOOOOOOO!!!.....Ingraaaato! eu não merecia isso!....NÃOOOO!!!.....NÃOOOO!!!....NÃOOOO!!!!
Autoria: Reini Cardoso; Robério Pereira Barreto. et ali., Irecê [BA], 2007. (prelo)
Escrita e revisão: Reini Cardoso; Robério Pereira Barreto
A sinfonia dos passarinhos, as borboletas multicores pousando de flor em flor, o murmúrio das águas do riacho, o balançar das folhas quando tocadas suavemente pelo vento, o reflexo dos raios dourados do sol caidos sobre o penhasco, faziam daquela paisagem um cenário ideal para um encontro amoroso. De repente...! No meio de toda essa beleza, surge alguém uma jovem de lindos cabelos pretos, olhar apaixonado... ela anda sem pressa, parece querer usufruir daquela beleza oferecida pela natureza. Andava com graça e elegância. Os raios do sol refletidos em seus cabelos faziam brilhar com maior intensidade. Ela seguia ao encontro do seu amado. O vento soprando delicadamente brincava com os seus cabelos, pouco antes arrumados para o encontro tão esperado.
Mas, ao aproximar-se do local, pára. Falta-lhe o fôlego! Não acredita no que os seus olhos estavam vendo. Um pouco mais adiante, no meio daquelas árvores onde seria o local do seu encontro, ela avista o seu amado nos braços de outra. Sem pronunciar nenhuma palavra, cabisbaixa, perambula sem rumo e sem entender o que estava acontecendo. Depois de alguns minutos, volta ao seu estado normal. E, de sua garganta, sai um grito cheio de dor, lamento e decepção...
__NÃOOOOOO!!!...NÃOOOOOOOO!!!! Ingraaato!!! eu não merecia isso!!!
Pobre jovem apaixonada! Ele não escutava os seus lamentos. Estava bastante entretido com a troca de beijos e abraços com a nova companheira. Repentinamente, no auge do desespero, ela encontra uma solução. Encontra o remédio para curar a sua dor. Atira-se do penhasco. Penhasco esse, que por muitas vezes foi o palco onde vivera muitas das suas cenas de amor.
Os pássaros que sobrevoavam nas copas das árvores silenciaram. A beleza daquela tarde desapareceu como por encanto. Contam certas pessoas que passam por ali, que sempre às sextas-feiras, ao cair da tarde, quando o sol começa a declinar no horizonte, soltando os seus raios sobre a terra, aparece uma jovem vestida de branco gritando:
__NÃOOOOOOO!!!!.... NÃOOOOOOO!!!!...... Ingraaato!!! eu não merecia isso!!
Assim que os raios do sol vão desaparecendo, ela vai desaparecendo junto com eles, deixando atrás de si um eco melancólico e sofrido!
__NÃOOOOOOOO!!!....NÃOOOOOOO!!!.....Ingraaaato! eu não merecia isso!....NÃOOOO!!!.....NÃOOOO!!!....NÃOOOO!!!!
Autoria: Reini Cardoso; Robério Pereira Barreto. et ali., Irecê [BA], 2007. (prelo)
Escrita e revisão: Reini Cardoso; Robério Pereira Barreto
Narração: Estudantes do 6º semestre de pedagogia - Uneb