sexta-feira, 5 de setembro de 2008

OLHOS FECHADOS

É madrugada e meus olhos não querem o dia,
Fechados eles contemplam-te
Lindamente na beleza no primeiro encontro.

Naquele dia meus pés acariciavam o chão
E o coração apanhava mais do que batia
De tanto querer ter você depois da fantasia.

Mas e agora? Depois de tudo vai embora?
Simplesmente deixando para trás
Um rastro de nós diluído no ar

Ainda há tempo, venha...
Para os meus braços que,
Abraçados a escuridão da noite
Enfrentaremos sem pensar!

Venha, venha, venha...
E ria para mim trazendo
A luz a clarear a passagem
A caminho do mar...

05 de setembro de 2008, 12h13min.
Robério Pereira Barreto

ABRAÇO PÚBERE

Sussurros teus levam
Ao encontro do eu perdido
Entre dor e prazer
Na escuridão do destino.

A claridade desse olhar
Mareante guiando o pulsar
Do peito em descompasso...

Agora, derreado em púbere regaço
O amor preso a laço
Se solta para viver sem lastro
E achar a felicidade noutros braços.

05 de setembro de 2008, 01h45min
Robério Pereira Barreto