quinta-feira, 24 de julho de 2008

EFÊMERO FULGAZ

Das mãos fugazes do amor
Saem tentáculos sedutores
Que nos apertam com fervor,
Sufocando o peito com grande dor.

Na felicidade efêmera
Tudo se desvencilha ao primeiro
Sacrifício a ser enfrentando...

Nessa mão de mil tentáculos; ilusão
Somos abraçados e, às vezes,
Ainda há quem diga que isso
É parte de paixão.

Na paixão fulgaz da manhã
Sufocam-se os corações
Com falas vãs...

Porém antes de despertarem
São sufocados pela dor
Simples dizem: acabou!

24 de julho de 2008, 22h
Robério Pereira Barreto