sexta-feira, 25 de junho de 2010

CIBERESPAÇO: FELICIDADES E ANGÚSTIAS

Sabe-se que a internet tem nos feitos infelizes e maravilhados ao mesmo tempo. E mais: estar conectado é viver a concorrência de uma vida cheia de aproximações e distanciamentos. Isso sem dúvida promove momentos de felicidades; todos se animam ao encontrar via Orkut um amigo ou parente que fazia muito tempo que estava fora de contato. Isto também causa angústia por que, às vezes, faltam condições financeiras para que se faça viagem ao encontro do ente querido.

Por outro lado, a internet tem sido uma maneira de se ler e escrever de maneira espontânea, divertida e intimista. Mário Prata (2006) escreveu na crônica "Amor só de letras" que a internet possibilita a produção e a socialização de sentimentos por meio da escrita.

E descobri, muito feliz da vida, que nunca uma geração de jovens brasileiros leu e escreveu tanto na vida. Se ele fica seis horas por dia ali, ou ele está lendo ou escrevendo. E mais: conhecendo pessoas. E amando essas pessoas. Jamais, em tempo algum, o brasileiro escreveu tanto. E se comunicou tanto. E leu tanto. E amou tanto. (PRATA, 2006).

    Nesse aspecto de comunicação instantânea as Tecnologias de Informação e Comunicação – TICs – tendo na internet uma maneira de se encontrar virtualmente com os seus pares. É importante compreender que a escolha dos interlocutores nesse processo comunicativo é extremamente severa. Isso significa dizer que ambos precisar estar em acordo, e se exporem às exigências de linguagem e imagem na rede.

    A exemplo da expansão do modo de comunicar e amar que, segundo Prata (2006) é uma necessidade da vida moderna em que as tecnologias se fazem estruturantes e, por conseguinte, essencial às relações sociais na rede.