quarta-feira, 16 de abril de 2008

BANQUETE

Em noite de amor em babylon
Corpos desfiam em suas peles
Carinhos que provocam arrepios
Como se fossem nylon.

Em movimentos frêmitos,
Bocas e braços entrelaçam-se
Em energia contagiante.

Absortos no prazer do encontro
Recolhem-se aos desejos,
De outrora escondidos na inocência.

Livres, a ingenuidade perde-se
Em meio aos sabores do banquete
Oferecido pela noite em que
O prazer suplanta saudade e dor.

Robério Pereira Barreto

POEMA NO VALE

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POEMA NO JORNAL

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