BANQUETE
Em noite de amor em babylon
Corpos desfiam em suas peles
Carinhos que provocam arrepios
Como se fossem nylon.
Em movimentos frêmitos,
Bocas e braços entrelaçam-se
Em energia contagiante.
Absortos no prazer do encontro
Recolhem-se aos desejos,
De outrora escondidos na inocência.
Livres, a ingenuidade perde-se
Em meio aos sabores do banquete
Oferecido pela noite em que
O prazer suplanta saudade e dor.
Robério Pereira Barreto
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