SUOR
A seiva desse amor
Espalha-se pelo mundo
No calor e cheiro de suor
Espargido ao vento...
Delirantes no mormaço
Da paixão sem fim...
Faltam palavras e,
O silêncio nos fala
E rimos à toa.
Olhares fitos descortinam
A nudez da alma...
Despidos e exalando odores
Nossos corpos tornam-se
Um só ser derretendo
Nos seus próprios calores.
20 de janeiro de 2009, 23h56min.
Robério Pereira Barreto