quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

SUOR

A seiva desse amor
Espalha-se pelo mundo
No calor e cheiro de suor
Espargido ao vento...

Delirantes no mormaço
Da paixão sem fim...
Faltam palavras e,
O silêncio nos fala
E rimos à toa.

Olhares fitos descortinam
A nudez da alma...

Despidos e exalando odores
Nossos corpos tornam-se
Um só ser derretendo
Nos seus próprios calores.

20 de janeiro de 2009, 23h56min.
Robério Pereira Barreto

2 comentários:

Anônimo disse...

Robério, gosto dessa veia sensual de sua poesia porque tem movimento e uma energia envolvente. Feliz inspiração!

Anônimo disse...

Robério, no popular foi uma boa transar, não é isso mesmo? rsrsrs.