sábado, 21 de fevereiro de 2009

SOZINHO CHORO

Quando choro, desafogo
A alma da dor que o fogo
Consome a como o faz
Com a folha seca...

Minhas lágrimas são
Meu ser derretendo
Diante de uma dor confusa
E solitária que me corrói
Na solidão da perda.

Minhas lágrimas invadem
Alma que, ao degustá-la
Faz de mim um ser menor
Frente à imensidão desse sofrer...

Sem saída, diminuo a cada
Hora que penso que podes partir
Ainda na flor da vida.

21 de fevereiro de 2009, 21h18
Robério Pereira Barreto

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