ESCRAVO DO AMOR
À alma solitária
E escrava desse amor
Premio-te com o clamor:
Oh, minha senhora;
A cada instante em que se
Lembrar de quem eu sou
Sofra a angústia de ter
Me feito sentir um sofredor;
A esse coração que em queixas se esvai
Dou-lhe a chance de sentir seu algoz
Nos instantes infernais que,
Ao lembra-se de que
A paixão e o amor por ti
O fizeram um ser bestial.
Oh, Escravo do amor...
Cumpras teu destino;
Seguem sem reclame nem dor.
Oh, Escravo do amor...
Sufoque-se em seu soluços...
Mutile sua própria pele...
Afogue-se nas lágrimas vertidas
Na dor de se afastar de sua Senhora,
Mate-se com o punhal da solidão...
BARRETO, R.P. In: BARRETO, R.P. Bramidos da solidão, Irecê [BA] edição do autor, 2007, p.63.
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