quarta-feira, 1 de agosto de 2007

VEREDAS DA VIDA


No meu sertão solidão
tudo parece em desalinho...
ando em desatino
e busco sozinho abrir caminho
entre os espinhos da vida.

A cada novo passo
em movimento que faço
sou espetado pelas
dores e securas do sertão,
onde o dia se confunde
com calor do deserto,
dando me a morte por certo.

Eis que surgiu você
anunciando ao longe a vida;
lá estão as veredas
em meio a terra seca,
de onde brota do seio da natureza
a sangue que dá vida
ao coração do sertão; água.

As palmeiras da esperança,
da paixão indicam vale a pena viver
as dores e feridas sofridas na caminhada,
sempre há veredas no deserto da solidão.
Robério Pereira Barreto
01 de agosto de 2007. 22h48min.

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