SEIVA DA PAIXÃO
SEIVA DA SOLIDÃO
(Robério Pereira Barreto)
A solidão é água de ribeirão
Que ao ser presa na concha da mão
Da um jeitinho e foge entre os dedos
Procurando juntar-se ao mar;
Para isso quebras as barreiras que há.
A prisão da alma por um amor
Que no caminho malfadou é tentativa vã;
Porque controlar a vontade da alma
É sufocar grito do vulcão roncador.
Então, a solidão que há aqui
Tornar-se-á um furacão no devir,
Bastando isso você surgir diante mim
Com sorriso maroto no rosto
E balançar faceiros nos quadris.
Isso me torna seu prisioneiro
À espera do encontro verdadeiro
Nem que para isso tenha que viver
Na masmorra solidão onde a alma
É regada como se fosse jasmim.
Portanto, eu não vivi até aqui
Para deixar evadir-se de mim,
Por entre os dedos como seiva capim
Que ao ser esmagado nas mãos
Geme sufocado até o fim.
13 de setembro de 2006, 22h24’
(Robério Pereira Barreto)
A solidão é água de ribeirão
Que ao ser presa na concha da mão
Da um jeitinho e foge entre os dedos
Procurando juntar-se ao mar;
Para isso quebras as barreiras que há.
A prisão da alma por um amor
Que no caminho malfadou é tentativa vã;
Porque controlar a vontade da alma
É sufocar grito do vulcão roncador.
Então, a solidão que há aqui
Tornar-se-á um furacão no devir,
Bastando isso você surgir diante mim
Com sorriso maroto no rosto
E balançar faceiros nos quadris.
Isso me torna seu prisioneiro
À espera do encontro verdadeiro
Nem que para isso tenha que viver
Na masmorra solidão onde a alma
É regada como se fosse jasmim.
Portanto, eu não vivi até aqui
Para deixar evadir-se de mim,
Por entre os dedos como seiva capim
Que ao ser esmagado nas mãos
Geme sufocado até o fim.
13 de setembro de 2006, 22h24’
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