Geração móvel: cronotopias de aprendizagem móvel
A sociedade em que vivemos hoje está digitalmente conectada por dispositivos movéis e os novos modos de comunicação e aprendizagem se relacionam por meio da ligação tempo e espaço. Isto conduz ao reconhecimento de que há uma nova geração de utilizadores e produtores de conhecimento em rede e por meio de dispositivos moveis digitais.
Hoje, ter acesso a informação se tornou tão simples que basta um clique na tela do celular e ou tablet para que sejam disponibilizados uma quantidade homérica de produções verbais, visual e sonoras. Nelas estão expressões culturais, sociais e identitárias marcadas espacial e temporalmente por aqueles que se dispõem em trocar saberes e informações em rede.
Nesta perspectiva, as redes sociais permitem que todos e em todos os lugares possam está informados e trocando informações as quais provocam estado de aprendizagem. Estes estados de aprendizagem, no mínimo, deslocam os envolvidos de modo tal que, exotopicamente o discurso sobre o outro ganha ares de alteridade.
A mobilidade digital tem levado a uma série de novos posicionamentos, nos quais, a maioria dos utilizadores são conduzidos a caminhos de aprendizagem em tempo real. Entende-se o real como uma interação cronotópica do sujeito com a realidade em que está situado.
Desta maneira, o tempo assume a alteridade nas relações sociais e políticas porque permite com que ocorram os deslocamentos e com eles as aprendizagens para além do mensurável pela instituições. Esta forma de aprendizagem rompe as barreiras formais da aprendizagem preconizada pelos organismo educativos formais.
Romper com essa articulação é uma prática possível devido à presença dos dispositivos móveis no cotidiano da imagem projetada no tempo e no espaço social da Urbis.
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