terça-feira, 6 de abril de 2010

INESPERADAMENTE

Se me vir caminhar a esmo
Tome meu braço,
E no seu abraço me guie.


Se me vir a ficar bobo,
Dizendo que te quero
Tome minha boca
E no seu beijo me sufoque.


Se por isso me vir a ficar louco
Tome para si um pouco
E me ame como se tivesse
Num mundo novo.


Se eu não resistir e vir a morrer
Tome em suas mãos o meu corpo
E me mate de ti
Para viver o que vier de novo.



06 de março de 2010, 13h50
Robério Pereira Barreto

5 comentários:

Anônimo disse...

Cara! Dessa vez você foi longe viu! Simplismente lindoooooooo. Xeroooo.

Inveja boa disse...

DESLUMBRAMENTO QUE VAI ALÉM DAQUI...

REJANE TACH

Anônimo disse...

Intesamente Robério, tudo que escreves é intesno, assim como tudo que fazes, você é a intesidade em forma de poeta/homem, parabéns!

Anônimo disse...

Maravilhoso!
nossa, veio um nó na garganta.

Anônimo disse...

Simplesmente emocionante! Esse lirismo roberiano é show!