quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

APÓCRIFO

A minha alegria é de todos
Mas, a dor que deveras sinto
É só minha e curto a na solidão
De minha própria condição humana.

Do meu coração ufano que sangra
Sobrou apenas a dor.
E não estar contigo agora
É expor a ferida aberta
Na minha alma pela sua ausência

Dos olhos escorre a dor que,
Abrindo feridas no peito
Vai ardendo na alma como se fogo fosse
A cada lembrança de ti.

12 de fevereiro de 2009, 18h06
Robério Pereira Barreto

2 comentários:

Anônimo disse...

Olá LIndo Menino!

Estou a navegar em tantas escritas poéticas, definindo o "corpus" de meu trabalho que construo.
Tens uma bela escrita, vou precisar de alguns comentários teus, se tiver tempo gostaria que comentasse sobre meu trabalho, te envio o rascunho do rascunho.

Obrigada

Luz em teus dias!

Anônimo disse...

Te envio algo meu...Como se assim pudesse retribuir " o presente" que é ler teu blog.
Com carinho

Lembro do cheiro dos seus cabelos. Do gosto de sua boca... Lembro de sua voz famosa e minha tietagem “explicita”.
Lembro do dia que bebi a água... Da noite que saí de uma festa de casamento e me senti tão bonita ali no meu vestido preto, em pé na sua frente... Com uma coragem rara de quem nem pensava no resto. No grande resto de tudo.
Lembro da forma comedida com a qual eu me dirigia a você no começo... Do quanto eu me esforçava para corresponder ao que você chamava de “mulher centrada”. Disso eu lembro muito.
Lembro do seu jeito rude de me dizer coisas óbvias. Do quanto você era especialista em banalizar minhas grandes coisas...
Lembro de quando te via na rua. Do quanto eu olhava e sorria com tanta naturalidade... Esquecia as coisas todas e sorria... Como se eu pudesse. Como se eu pudesse. Eu lembro muita coisa. De quase tudo. E lembro quase todos os dias. Lembro inclusive e principalmente do quanto não devo lembrar.
Nem um dia
Nem um pouco.