sábado, 29 de novembro de 2008

DESCONFIANÇA

Há na alma a dor e a angustia
Que espreitam o peito
Como a ave de rapina
Vigia sua presa por entre
As frestas dos galhos.

Oh tempo, tu que sois
Demiurgo do mundo
E agora é nosso aliado e algoz.

Na hora certa falará por nós
E, Quiçá na sua sentença
Defenda-nos e nos faça
Alma una.

29 de novembro de 2008, 23h04min.
Robério Pereira Barreto

2 comentários:

Sérgio Araújo disse...

Olá Robério.

Educação e poesia: temas que se entrelaçam tocados pela liberdade e pela criatividade.
Gostei muito do seu blog, dos poemas e assuntos de educação.
Senti uma certa preocupação com as questões ligadas à tecnologia.
Estou maturando um texto sobre a alienação da obra poética transformada em Bits. O distanciamento necessário do autor e as possibilidades (limites) da máquina.
Breve estará disponível.

Visite o meu blog.

Saudações!

Anônimo disse...

Na poesia do professor Barreto há um aprofudamento da coisas da alma humana perdida no labirinto da contemporaneidade, isto é, o sujeito poético representado nas palavras do poeta são estética e poeticamente bem colocadas.