DESCONFIANÇA
Há na alma a dor e a angustia
Que espreitam o peito
Como a ave de rapina
Vigia sua presa por entre
As frestas dos galhos.
Oh tempo, tu que sois
Demiurgo do mundo
E agora é nosso aliado e algoz.
Na hora certa falará por nós
E, Quiçá na sua sentença
Defenda-nos e nos faça
Alma una.
29 de novembro de 2008, 23h04min.
Robério Pereira Barreto
Que espreitam o peito
Como a ave de rapina
Vigia sua presa por entre
As frestas dos galhos.
Oh tempo, tu que sois
Demiurgo do mundo
E agora é nosso aliado e algoz.
Na hora certa falará por nós
E, Quiçá na sua sentença
Defenda-nos e nos faça
Alma una.
29 de novembro de 2008, 23h04min.
Robério Pereira Barreto
2 comentários:
Olá Robério.
Educação e poesia: temas que se entrelaçam tocados pela liberdade e pela criatividade.
Gostei muito do seu blog, dos poemas e assuntos de educação.
Senti uma certa preocupação com as questões ligadas à tecnologia.
Estou maturando um texto sobre a alienação da obra poética transformada em Bits. O distanciamento necessário do autor e as possibilidades (limites) da máquina.
Breve estará disponível.
Visite o meu blog.
Saudações!
Na poesia do professor Barreto há um aprofudamento da coisas da alma humana perdida no labirinto da contemporaneidade, isto é, o sujeito poético representado nas palavras do poeta são estética e poeticamente bem colocadas.
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