quinta-feira, 9 de outubro de 2008

ESPELHO...

Sou ser ambulante a mercê
Da vontade do vento
A qual me adormece com veneno.

Caído como anjo em noite escura
Nada sou ante ao destino que
Minh’alma enclausura.

Serei mais um...?
Não, não!
Apenas estou nas mãos
Do destino que me faz
Fantoche à revelia.

09 de outubro de 2008, 18h30
Robério Pereira Barreto

Um comentário:

Anônimo disse...

Tal como o espelho, a poesia é lugar de autodeterminação de autodescoberta, neste poema sinto que você coloca sua forma condicionada de viver no mundo, mas não vejo que o faz com tristeza. Sinto o prazer da descoberta. Djárcia