domingo, 25 de maio de 2008

FARRAPOS

Noite enluarada, enluarada...
Ruas movimentadas
Onde passeiam fantasmas
De olhos fitos a procura de si.

Olhar vibrante, vibrante olhar...
Na escuridão reconhece em faces
As vagas de sua exaustão.

O pincelo da insignificância
Preenchem as lacunas da infância;
Os farrapos humanos
Nascem nas sombras da ilusão.

24 de maio de 2008, 16h25min
Robério Pereira Barreto

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