sábado, 22 de setembro de 2007

CORPO

CORPO
(Robério Pereira Barreto)

Dia nubiloso e triste:
Seu riso riscou meu céu
E a chama da vida
Queimou o negro véu
Que até então cobria-me a vista.

Olhos brilhantes:
A paixão faz-me menino
Que brinca traquino
No jardim da existência.

Coração pulsante:
O amor corre
No labirinto corpo
E acalma a alma.

Irecê – BA 15h52min.

Um comentário:

Anônimo disse...

Imponderável é o prazer de fazer amor na rede poética de Robério Pereira Barreto... Irresistível sedução...
Penetrar nas entrelinhas do seu discurso proporciona um orgasmo múltiplo...a poesia seduz por traduzir o intraduzível com sensualidade, sensibilidade...o desejo de saborear os versos começa com um toque arrepiante das metáforas do poeta...um mergulho profundo nos enigmáticos olhos das conotações...
Beijar sua língua(gem) com sabor de erotismo, temperado com chocolate e pimenta...inigualável...
Leves mordidinhas na nuca da métrica mais que perfeita... entre gemidos e suspiros as rimas se encaixam...voluptuosamente...
Languidamente descansar sobre o ponto final...
tesão insaciável...que começa n’O Corpo e só finda
na
próxima poesia...napróximapoesianapróximapoesianapróximapoesianapróximapoesia napróximapoesianapróximapoesianapróximapoesia napróximapoesianapróximapoesia...