sexta-feira, 7 de setembro de 2007

MULAMBO


Ó malvada solidão,
Dilaceras-me o peito,
Mulambeias minh’alma.

Farrapo humano
como estou;
Por ti clamo,
dizendo que triste sou...

Aos prantos me refaço
No afago da vida,
Que piedosa
Acolhe-me no seu regaço.

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