AMOR CARTÃO DE CRÉDITO
Você diz que me ama
e aos quatro ventos
meu singelo nome chama.
Quando lhe procuro
não a tenho...
Quando a tenho é riscoso
tal andar sobre trilho no escuro.
Dissimulada, não está
nem ai pro meu tesão.
Se rir não é pra mim, sei!
Depois do pseudo-amor
Gargalha ao relento
de olho no meu cartão.
Louca, quer saber se
ainda no banco da emoção
deixo lhe escapar
os últimos miseros tostões.
Devota ao amor medido
e pago em moeda certa,
pede meu cartão de crédito!
26 de agosto alta madrugada.
Um comentário:
Nossa! vc realmente tem o dom das palavras, Parabéns!!!
Estou adorando seu blog, assim temos o privilégio de apreciar seus textos que gosto tanto.
Beijos! Beijos! Beijos!
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