domingo, 26 de agosto de 2007

AMOR CARTÃO DE CRÉDITO








Você diz que me ama
e aos quatro ventos
meu singelo nome chama.


Quando lhe procuro
não a tenho...
Quando a tenho é riscoso
tal andar sobre trilho no escuro.

Dissimulada, não está
nem ai pro meu tesão.
Se rir não é pra mim, sei!
Depois do pseudo-amor
Gargalha ao relento
de olho no meu cartão.
Louca, quer saber se
ainda no banco da emoção
deixo lhe escapar
os últimos miseros tostões.
Devota ao amor medido
e pago em moeda certa,
pede meu cartão de crédito!
26 de agosto alta madrugada.


















Um comentário:

Anônimo disse...

Nossa! vc realmente tem o dom das palavras, Parabéns!!!
Estou adorando seu blog, assim temos o privilégio de apreciar seus textos que gosto tanto.
Beijos! Beijos! Beijos!