sábado, 7 de julho de 2007

OCASO

No oco do dizer
Colocam-se enchimento;
Palavras se corporificam
E ganham sentimentos.

Na boca da alma
Constroem-se existências
Mudam-se destinos
E novos amores se aplacam,
Ou velhos fenecem.

Na substancial beleza do infinito
Dizeres e palavras se recheiam
Do que é mais bonito:
Amar sob o olhar do infinito,
Curtir insônias à espera de alguém...
Escrever cartas e não postar...
Sentir vontade de amar
E solitário ao universo gritar.

01 de julho de 2007. 23º08’


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