domingo, 8 de julho de 2007


CREPÚSCULO DO SERTÃO


É tarde de agosto

no horizonte o sol se põe

como um fracassado...



No calor do sertão

a alma sertaneja

derrete ao cair da tarde.



A caatinha lacrimeja os olhos,

a fumaça que vem de longe

denuncia a destruição...



A vida no sertão ao entardecer sufoca

o coração do mato paraliza-o...

A natureza perde a cor

e o fogo no horizonte mostra

seus entretons e calor.



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