domingo, 12 de setembro de 2010

SIMPLESMENTE FICOU

A boca a degustar o sabor do seu corpo
Que, em assalto foi roubado furtivamente,
aumentando o desejo de querer
nem que seja por um insante mais;

No inconsciente o desenho escultural
de seu Ser sendo desnudado na fúria
de mãos incontroláveis, passeando
nas curvas delineadas pela nudez inesperada.

Nas lembranças os momentos não vividos,
mas queridos com muita euforia.
Quiça o tempo reconsidere e...

5 comentários:

Anônimo disse...

E esses desejos aumentando cada dia mais e mais...e essa loucura incontrolável de dois corpos que queimam a cada hora que são tocados, com fúria, com gozo...ah...

Anônimo disse...

Anonimo tem razão. A poesia do prof. tem essa mistura de sensualidade e desejo que, irremediavelmente nos coloca em querer constante. Obrigado prof por colocar esse desejo continuamente acesso em nós corpos e corações.

Poetisa Negran disse...

Não obstante aos outros comentários, essa fúria é sentida em cada centímetro da epiderme da alma, a poesia roberiana ou barretiana, como queiram, tem esse poder estupendamente grande, de fazer a alma sentir delícias reservadas ao corpo e vice-versa.

Anônimo disse...

Acho que ao invés de poetadasolidão, o epíteto adequado para o prof. seria poeta do desejo que, através de palavras diretas desperta a vontade de viver coisas... deixando-nos de ser e viver na divinidade...

Anônimo disse...

Quiça o tempo reconsidere e...já não teria?!!!!!!!!!!!