sexta-feira, 30 de abril de 2010

O VAGABUNDANTE

Os dias quentes de outono causam-lhe fadigas imensas e corpo pede clemência tamanho desejo... vagando pelas ruas entre multidões sente na alma clamor efervescente diante de corpos esculturais que ao calor do sol despem-se a cada olhar.
Em sua vagabundância os pensamentos voam e sem limites imagina: Quão lindas és tu, oh desfilas... Ufá! São devaneios de uma vagabundante?!
Tomba o dia e a noite prostrando-se mansamente traz consigo a brisa que, envolvendo o corpo em manto de frescor... deixa o coração em latência maior. Daí querendo alguém para traçar energias corporais debruça e sufoca-se em prantos.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

UMA ESCOLA EM REDE: CONSTRUINDO EDUCAÇÃO E INTELIGÊNCIA COLETIVAS

Este ensaio pretende anunciar a nova discussão que se inicia sobre as escola que, caracteristicamente está no basilada nos principios de analógico, enquanto a ação de produzir, socializar e aprender dos estudantes esta além, isto é, os estudantes atuam na perspectiva digital oferecida pelo ciberespaço.
Para todos os lados que se olhar, depara-se com mensagens midiáticas que revelam uma sociedade da escrita e, como tal, constitui-se num ecossistema de informação ao qual todos são submetidos.

A partir dessa premissa é que se vão destacando alguns pontos de confluência e contrastes que a escola em rede pode trazer para a educação numa perspectiva de inteligência coletiva. Por um lado as cenas midiáticas assumem o cotidiano da escola e, por isso tem ostentado espaços até então ocupados pelos processos sociotécnicos e unilaterais de aprendizagem, uso do livro didático.
Por outro, lembra-se que a escola há milhares de anos constitui-se como espaço de formação centrada na ideia de que dito do professor era a “verdade”. Tem-se ai a presença da tecnologia intelectual primária – oralidade – a serviço de uma educação baseada na comunicação – um – todos –. Ainda nesse raciocínio reconhece-se que a aproximadamente a 5 séculos, a tecnologia intelectual secundária – escrita – passou a existir entre professores e alunos, configurando-se em elemento mediador na comunicação um – todos – todos.
Dessa maneira, torna-se compreensível a permanência de ideias em que a escola ainda é pensada para atender modelos centralizados no saber do profissional da educação, evitando-se com isso a presença de saberes que a rede digital potencializa ao oferecer acesso a informações até então privilegiada.
Com isso, “as próprias bases do funcionamento social e das atividades cognitivas modificam-se a uma velocidade que todos podem perceber diretamente” (LÉVY, 1993, p. 8), porém há um distanciamento da pratica escolar dessa realidade, haja vista as quantias direcionadas pelos programas de governo à informatização das escolas.
É judicioso que a mudança seja lenta e gradual, mas quanto à formação dos indivíduos que atuam nesse contexto, limita-se ao simples manuseio de sistemas operacionais e aplicativos que nem sempre possibilitam a ampliação de acessos aos mundos do conhecimento latentes nas redes.
Assim sendo, a compreensão de que se vive, hoje, numa sociedade contemporânea em que as perplexidades se acentuam cada vez mais, em virtude da ampliação dos saberes disponíveis nas redes sociais. Então, a escola não pode se furtar a essa realidade. Mas para isso necessita de projeto políticos e pedagógicos que lhe assegure um fazer proativo, face às descobertas cotidianas dos estudantes ao acessarem as redes sociais e digitais do ciberespaço.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Padecência...

Ao teu olhar me derreto
e aos seus jugos submento
e nego as vontades...

Solitário,vivo as contradições
que me tomam o peito
sem piedade e...

Na querência de você
Nem vejo quanto
doi o meu padecer...

Daí, simplesmente entrego
As ocorrências da vida
em solidão comum; desejo a ti.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

CANÇOES DE NINAR:  ENTRE ANJOS E FERAS☻




Antes de adentramos no elemento temático deste trabalho – A manipulação do corpo infantil a partir das canções de ninar – façamos, pois, um passeio pelos usos que pais e babás fazem das canções de ninar. Normalmente, as canções selecionadas por eles para embalar o sono das crianças são culturalmente formatadas a partir do poder dos seres sobrenaturais (Cucas, Boi da cara-preta, Bicho do mato, Bicho papão, etc.) existentes nos textos que as compõem. Portanto, isso parece demonstrar que eles [pais] perderam o controle sobre as vontades das crianças e (in)conscientemente apelam para esse tipo de discurso, cujo ritmo e sonoridade fixam na mente dos pequenos algo paradoxal: a possibilidade de ter um sono tranqüilo conquanto anjos se mistura com as feras mostradas por aqueles que deveriam os proteger. Com efeito, compreendemos que, a todo o momento, há nessa atividade o resgate de elementos que historicamente cristalizam o poder do adulto, fixando assim, nos seres humanos em desenvolvimento a disciplina, usando a figura do medo. Isso nos remete ao pensamento foucaulteano que discorre sobre os corpos dóceis. As crianças por essência são corpos manipuláveis, e assim os protetores têm nas canções de ninar o instrumento perfeito para tanto. Parafraseando Michel Foucalt diríamos que, o corpo e a mente da criança são postos num esquema em que o poder dos adultos os esquadrinham de tal sorte que ela torna-se disciplinada. “Esses métodos que permitem o controle minucioso das operações do corpo, que realizam a sujeiçao constante de suas forças e lhes impõem uma relação de docilidade-utilidade, são o que podemos chamar as disciplinas. ”Para exemplificar o que estamos discutindo, seguem fragmentos de canções de ninar mais conhecidas na cultura popular brasileira: Boi, boi, boi/Boi da cara preta,/pega essa criança/Que tem medo de careta.(Boi da cara-preta); Bicho do mato,/que come mandubi ,/ pega essa criança/que não quer dormir. (Bicho do mato); Dorme nenen,/Que a cuca vem pegar,/Papai foi na roça, Mamãe foi passear .(Cuca). Conforme já mencionamos, este tipo de atitude apenas reforça o poder que os adultos exercem sobre os corpos infantis, causando neles marcas psicológicas que os acompanharão por toda a vida. Entendendo que a palavra em sua essência busca a imagem, logo vimos que tais textos estão carregados de imagens negativas e, por isso, as crianças que ouvem essas canções rotineiramente terão sua imaginação voltada para tendências maniqueístas, ou seja, aquelas que seguirem os ensinamentos pré-estabelecidos pelo corpo social, ora representado pelos pais ou babás [dormir na hora certa sem chorar ou protestar quando estiver sentido algo] terão a companhia dos anjos. Já as que se recusarem terão em seus sonhos a presença de feras e monstros. Com efeito, nesses discursos a significação poética visa à fixação das imagens a partir do ritmo e da sonoridade das palavras. Nessa perspectiva é importante destacarmos que, as canções de ninar são cantadas em horários fixos, indicando que desde cedo o ser humano tem regras para seguir. Portanto, eis aí os primeiros elementos que indicam que “o tempo penetra o corpo, e com ele todos os controles minuciosos do poder .” Concluindo provisoriamente, esta receita tradicional [embalar o sono sob som de cantigas de ninar] é manter ações coercitivas sobre o corpo e a mente da criança, a pretexto de que; a arte e música a mantêm calma. Entretanto, o uso dessa técnica, disciplinará a criança para a execução dos desejos dos adultos [pais e babás ocupados com a correria da vida moderna] e, que precisa estar livre o maior tempo possível, aplica-lhe tais regras sob o pretexto da iniciação ao conhecimento artístico e popularmente aceito.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

CIBERDISCURSO: UMA PERSPECTIVA DE LINGUAGEM

Pretende-se nesta comunicação, apresentar algumas questões relativas às linguagens do ciberdiscurso ancoradas pelas tecnologias da informação e comunicação – TICs – na perspectiva de que elas têm na internet uma ferramenta de divulgação e, portanto, são permeadas de elementos de sentidos e de significação de linguagem.
Assim sendo, reconhece-se que a tecnologia tem crescido tão rapidamente que se torna difícil designar, classificar e ou acompanhar suas variações técnicas e, sobretudo, pontuar qual a linguagem que será a ela anexada pelos usuários, sobremaneira aqueles que se vinculam à internet. A cada dia, novos equipamentos surgem no mercado e, em pouco tempo, o que era de última geração passa a ser obsoleto, em nome do conforto e da rapidez.
Uma das áreas que mais tem avançado e se difundido em praticamente todas as classes sociais, é a internet. E, juntamente com esse desenvolvimento, cresce a preocupação de pais e professores com a linguagem que se praticam nesse ciberespaço. Essa linguagem tem até vários conceitos, ciberdiscurso (Barreto; Baldinotti, 2005) internetês (Araújo, 2004, Bisognin 2009).
A internet tem proporcionado um espaço no qual os internautas exploram suas capacidades cognitivas, comunicacionais e a criatividade linguística de maneira a caracterizá-los como seres humanos facultados de ação de linguagem.
Isso sem dúvida tem levado à interação social dos mesmos, se tornando cada vez mais rica em virtude das práticas socioculturais que levam à subversão da ordem instituída pela linguagem canônica da escola, visto que essa reconhece apenas a escrita como tecnologia estática empregada ao suporte do papel.
Para Bisognin (2009) o suporte tecnológico da internet tem facilitado o uso variado da linguagem no Chat, Orkut, Weblog, Msn, etc. de modo tal que os apologetas da variante canônica da língua chegam a considerar a linguagem da web como um empobrecimento. Por outro lado, reconhece na linguagem do ciberdiscurso e ou internetês uma forma de enriquecimento do idioma, visto que nesse particular exerce-se a liberdade e a democracia linguisticas.
Para compreender o que acontece com a linguagem quando cibernauta se comunica por meio, por exemplo, do Msn – que é um programa de bate-papo que permite conversas instantâneas – temos de considera a internet como um meio muito rápido de comunicação. Assim, isto revela que o texto usado no Msn é muito próximo da língua falada e, portanto, tem sua pertinência enquanto linguagem no suporte tecnológico que veicula e não há motivos para alarmes.
Destaca-se que, nesse caso, há uma economia na escrita das palavras, isto é, fazem-se corruptelas de algumas letras para evidenciar a emergência da escrita e, com isso, novos significados são atribuídos às conversações. Lembra-se, pois, que isso não é novo, visto que há muito tempo se praticava a corrupção e ou codificação do texto nos telegramas, sendo tal economia articulada na perspectiva de sintetizar a mensagem e assim diminuir o preço do serviço.
Sabe-se ainda que essas modificações levem à alteração dos sentidos da mensagem, uma vez que a linguagem passa a ter outro significado. Este de acordo com Coseriu (1979b) é o conteúdo de um signo linguístico em sentido estrito, é a configuração das possibilidades de designação.
No que se refere aos sentidos articulados nas mensagens postadas e trocadas na web pelos cibernautas, os sentidos passam a assumir destaque quando seu conteúdo especialmente é postos no próprio texto, isto é, só existe sentido no plano do texto, no ato da fala de um falante numa determinada situação, e não no falar em geral ou nas línguas. Coseriu (1979b)
Assim, tomando a produção de linguagem escrita no internet como ato comunicativo que se aproxima da fala, tem-se, na verdade, uma produção de significado e sentido efetivados por meio de uma variante de linguagem além da ideia canônica de escrita.
Ao se utilizar programas como o Msn, a comunicação ocorre através de um meio escrito, no entanto, o texto é oral. Sendo a internet um meio que exige agilidade e rapidez, a escrita por meio de abreviaturas faz com que a comunicação seja mais rápida, simulando assim a mesma rapidez da fala.
Então pais, professores que ainda não estão articulados sobre a produção de linguagem por meio das redes sociais e comunicacionais – Chat, Orkut, Weblog, Msn, etc. acalmem-se! Essa forma de escrita já faz parte do cotidiano virtual de todos nós e não tem mais como ignorá-la, tampouco impedi-la.
A língua à maneira de Bakhtin é dinâmica quando do ato real de comunicação e, portanto, se adequa às situações de comunicação. Isso não significa dizer que agora "pode-se escrever de qualquer forma na web.". As abreviações são permitidas no Msn, no Orkut, nos e-mails informais, nos chats (e até nesses textos existem regras! Caso contrário, nem mesmo os internautas se entenderiam), não cabe usá-las em outros gêneros textuais.
O ciberdiscurso ou internetês não prejudica o bom português, porque os comunicantes dessa modalidade sabem que se trata de uma linguagem de uso específico no ambiente virtual. Por outro lado, se sabe que os acessos a livros jornais e revistas da web compõem seus espaços de leitura. A nós professores, cabe o papel de ampliar a capacidade de recepção e produção textual dos alunos, priorizando a formação de escritores e leitores competentes, que saibam usar a língua nas diversas situações de interação.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

LAN HOUSE: DO UNIVERSO PARALELO AO ACESSO À CULTURA DIGITAL

Sabe-se que as lan houses surgem a partir do modelo fliperama, onde se dizia que ali era um local de desvio de crianças e adolescente e que, portanto, não poderia ficar próxima a escola. Entretanto, o tempo mostrou que aqueles que o freqüentavam para diversão e lazer, se mantiveram ajustados social e culturalmente.

Diante disso, há que ainda tenha e defenda com tacanha percepção da realidade que as lan houses são locais de desvio e perdição, visto que ali não há controle ao sitio eletrônico ao qual o cibernauta vai se conectar. Em verdade, as lan houses são espaços livres e, talvez por isso, tenha mais possibilidade de os sujeitos buscarem e terem acessos a informações que levem à cobrança por seus direitos.

È sabido ainda que em todos os espaços e instituições sociais há aqueles que praticam ações paralelas. Então, não é por essa ótica que se deve perceber a lan house, mas ao contrário, este espaço de conexão com o mundo e a cultura digitais é a única forma que a maioria da população jovem de classe sócio-econômica tem para se conectar a internet e por meio dela sair e socializar através das infovias seus saberes e culturas até então desconhecidos.

Nesse contexto, pode-se dizer que no Território de Irecê as lan houses têm desempenhado papel importantíssimo na constituição de uma nova mentalidade das crianças e jovens que, por meio das redes sociais disponíveis na Internet vem se alfabetizando digitalmente, de modo que, cada um dá sua contribuição ao assumir a autoria das informações através de up-loads vindo conforme Tofller se chegaria a uma época em que todos se tornariam prosummer – produtores e consumidores – digitais.

Esta realidade se concretiza cada vez mais na medida em que os cidadãos atuam na produção de audiovisual e suas postagens nos sítios de relacionamento. Exemplo disso são os vídeos produzidos pelos jovens a partir de aparelhos de celular e que são publicados no Youtube. Isso só reforça a ideia de que esses jovens estão se alfabetizando de maneira autodidata, posto que em redes consigam trocar experiências, vindo a desenvolver técnicas de produção e publicação na internet que, infelizmente a escola ainda não dispõe de disciplina especifica para isso. Ao contrário, a escola em sua pseudo-ortodoxia tenta a custos altos descaracterizar as práticas social, cultural e, sobretudo, linguística desses sujeitos sob a premissa de ali se produz na informalidade.

Mediante este quadro está evidente a necessidade de políticas públicas que valorem o acesso a web seja em lan houses – isso já acontece porque os micro-empresários, sobretudo, das cidades do interior do Brasil já praticam esse comércio algum tempo – que mesmo sendo a preços consideráveis está fazendo a inclusão digital, a qual deveria ter sido efeito pelo governo.

Há que se dizer que o Governo a partir do Programa computadores para todos tem papel fundamental no processo de inclusão digital - ainda incipiente -, visto que com isso houve o barateamento dos equipamentos. Os grandes varejistas percebendo esse nicho de mercado, passaram a vender computadores a preços e prazos acessíveis. Nem tudo está perdido! Mas a iniciativa privada continua levando vantagens. Para variar!

Dessa maneira, os acessos a lan house vem caindo acentuadamente nos últimos anos, conforme pesquisas divulgadas recentemente as pessoas passaram a acessar a internet de casa e do trabalho. De qualquer modo, as lan houses deve ser vistas como possibilidades acesso à cultura digital e à formação cultural além da que a escola pode oferecer.

domingo, 11 de abril de 2010

"SORDADE MATADEIRA"

A Saudade é abstrata?

Deveria ser,
Mas quando invade a alma
Parece tão real
Que faz o coração sofrer



A Saudade dói tanto
Que parece ser letal
E não há coração que
Segure tão grande mal
Sem sangrar o coração

A Saudade é real
E não que fuja dela
Porque não importa
Do que se sente falta,
Simplesmente a Saudade dói

terça-feira, 6 de abril de 2010

INESPERADAMENTE

Se me vir caminhar a esmo
Tome meu braço,
E no seu abraço me guie.


Se me vir a ficar bobo,
Dizendo que te quero
Tome minha boca
E no seu beijo me sufoque.


Se por isso me vir a ficar louco
Tome para si um pouco
E me ame como se tivesse
Num mundo novo.


Se eu não resistir e vir a morrer
Tome em suas mãos o meu corpo
E me mate de ti
Para viver o que vier de novo.



06 de março de 2010, 13h50
Robério Pereira Barreto

segunda-feira, 5 de abril de 2010

NO SILÊNCIO HA QUERER

No silêncio de minha dor
Sinto o peito queimando
Em demasiado fervor.

Assim posso viver esse clamor:
Quero poder ter você e seu riso
Na minha presença como o calor
Da chama que silenciosamente
Queima e me doi o peito.

LULA: "O CARA" É MESMO "BAGRE ENSABOADO"

Veicula agora., 04 de abril 2010, 23h, na Band, a entrevista de Lula aos Dinossauros da impressa Brasileira: Teles, Boris, Betting, etc. e o fanfarrão Datena, os quais fizeram ao Presidente perguntas sobre diversos temas, da economia e relações internacionais à questão da infra-estrutura de transporte, quando foi citado os casos dos motoboys 6.000,000 de trabalhadores das 2 rodas e, que Datena chamou a atenção para o fato de que morre um desses trabalhores por dia, vítima do trânsito e, o Presidente saiu pela tangente dizendo ter assistido a um filme sobre a questão que o deixou estarrecido. Sabe-se que a Bande vai aproveitar para comercializar essa entrevista que será gravada em dvd- HD - alta definição. Mas, o mais interessante em tudo isso é que se via nas expressões dos entrevistadores o olhar de admiração pelo "O Lula", "O Cara" que saia com esmeradas escorregadas do foco das perguntas sobre as quais não tinha retórica suficiente para mostrar quão o governo dele tem sido "bom" para os banqueiros e empresários, ao mesmo tempo em que os "pobres" o idolatram por ter implantado os programas sociais que os tiraram da miséria abosulta. Será que foi mais beneficiado? Bom o certo é que "O Cara" é mesmo um "bagre ensaboado" que, tendo aprendido as nuances da política por dentro..., pedia para não ser crucificado por não ter feito a Reforma Tributária, transferindo, elegantemente a responsabilidade ao Senado e à Câmara, posto que tentou por meio de acordo duas infrutíferas vezes a mal fadada reforma. Lula é ou não é o Cara?