sábado, 16 de maio de 2009

CUPIDEZ

Quando sinto seu cheiro
Bate o peito em desatinado
Furor e tamanho despejo
A dor toma a alma...

Quanto sinto sua pele em mim
É como se tocasse uma chama
Ao poucos passa a me consumir
No desejo tela aqui.

Na desesperação grito seu nome
Em grave tom de dor
Em saber que poucos de faz
Longe de quem amar ambicionou.

16 de maio de 2009, 15h05min.
Robério Pereira Barreto

3 comentários:

Inveja boa disse...

LONGE É UM LUGAR Q NÃO EXISTE...O CORAÇÃO PULSA E SENTE O PERFUME NO AR COMO UMA PRESENÇA QUE NENHUM TEMPO PODE APAGAR...

Carol disse...

Poeta da solidão? Isso é que eu chamo de poeta flamegante! Com seu poema-fogo que mexe com os instintos e sensaçõs dos leitores que nos faz mergulhar na nossa própria humanindade, deixa o corpo em chamas vivas a cada palavra lida, a espera da proxima palavra fogo-chave que virá, e nessa combinação quente vamos nos deliciando nessa viagem maravilhosa que é ler um poema de tão alta qualidade e poeticidade, poeticidade essa perfeita que enche os olhos e o coração, chega-se até a um estado de paixão, exitação momentânea e um belo e prazeiroso orgásmo ao final. Parabéns a você! Parabéns a nós! Por sermos presenteados com tão eximia leitura.

Anônimo disse...

Não tenho a sua sensibilidade poética Robério, mas é muito bom liberar as emoções que estão guardadas dentro do peito, as quais muitas vezes são angustiantes e cheias de sofrimento, costumo escrever para liberar as mágoas e sonhos. Parabéns pelo que escreve. Gosto e costumo me identificar com suas poesias.


Ao encontrar-te acalento a esperança
De caminhar em direção aos teus braços
E ser envolvida num abraço
E refugiar a dor da separação.

Com você quero
Encontrar a felicidade
Que perdi quando deixei
Que fosse daqui.

E sonho!
Que através dos beijos e carícias
Chegaremos juntos...
Pondo um fim nessa tortuosa separação.