domingo, 1 de junho de 2008

ÚLTIMO BEIJO

Como queria poder abafar meu coração
que não pára de gritar em tom grave
que não posso sem ti viver!

Mas não consigo, pois sua presença é real
e imprescindível para mim como o oxigênio
que alimenta e faz crescer a flor de beleza natural.

Depois de você em meu existir
não mais consigo andar por ai
por que a cada rosto que abre um riso,
é como sentir sua boca dando-me o último beijo.

Como queria ser amnésico agora!
assim não lembraria de quando foi embora,
deixando para trás as lembranças e dor do amor
que por falta de oxigênio infartou!

Robério Pereira Barreto.
Domingo, dias dos pais, 13 de agosto de 2006, 18h9’

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