FRIO DE SAUDADES
FRIORENTA ALMA
A chuva no telhado
Em compasso ritmado
Alimenta a terra sedenta
Como fazias ao beijar-me a boca.
O vento assovia uma canção
Por entre as frestas do teto
Embalando minha agonia;
O desejo por ti aumenta
E rolo na cama fria.
Neste torpor me sinto no deserto,
Onde não há cobertor para me aquecer;
Sinto ter você por perto.
Alma e coração friorentos
Fazer de mim frágil ser
A procura de seus braços
Para me abraçar e proteger.
01 de abril de 2008, 10h48min.
Robério Pereira Barreto
2 comentários:
Com certeza estou curtindo muito seu blog. Estava sentindo falta de ler suas poesias.
Parabéns, e obrigada por comparatilha-las conosco.
Sucesso.
Abraços, Leandra
Parabéns! a cada dia que passa admiro mais o seu trabalho. Magnífco o seu blog. Suas poesias deixam o leitor embriagado. As pessoas que visitam o seu blog, voltam sempre. Sucesso!
Beijos!
Reini Cardoso
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