quarta-feira, 24 de outubro de 2007

ODE VIGÍLIA

Quando a solidão adentra a alma a noite é amiga...ela e a lua, ambas silenciosas em seu percurso são testemunhas mudas...Nada além do sonho de ter um amor presente é substituível... nada acalma o coração solitário que chora conflitante a ausência da amada...nadasubstitui o momento do encontro... noite e lua silenciosas sublimam o calor da paixão e a espera... Com o tempo ,e através do tempo, dia após dia, saudade, amor e ansiedade se mesclam entres sombras e o sabor noturno da vigilia... vigilia...vigilia sempre...

Um comentário:

Anônimo disse...

O poeta da solidão ama o Amor ardentemente, numa relação intensa e avassaladora,conquanto tenha a Solidão como amante,a quem dedica, tão somente,as noites de insônia e os momentos em que o Amor lhe abandona,ao alçar vôos, posto que o amor também possui uma amante: a Liberdade.A Solidão, contudo, é uma amante feliz e satisfeita...não exige muito do poeta pois sabe que os momentos fugazes ao seu lado são incandescentes e isso lhe basta... Seria essa história a de um triângulo se não fosse um quadrilátero amoroso ou, quiçá, um pentágono...correm boatos por aí que o poeta também divide momentos de prazer com a Vida...E por aí segue o poeta pescando amantes, enquanto o Amor voa...A morte bem que já tentou seduzi-lo mas desistiu ao descobrir não haver espaço para ela no coração (e no corpo do poeta)...do poeta que ama o amor...