sábado, 14 de julho de 2007

BALBÚRDIA DE AMOR


O barulho das ondas de nosso amor

ganha na atmosfera escura da cela,

melodia alegre e ritmo furta-cor.


O escarcéu de meu corpo

unindo-se ao seu letargicamente faz subir vapor.

Neste clima, o perfume exala de nós o cheiro da paixão,

guiando-nos pelo turvo caminho do prazer, tesão!


Cego na volição de possuir-te,

sigo o barulho das ondas tal radar,

encontro sua boca entre suspiro e respiração rouca.

(Robério Pereira Barreto, 14 de julho de 2007. 20h)

Um comentário:

Anônimo disse...

Este poema é, de fato, a expressão do desejo faminto daqueles que, apaixonadamente,se entregam na busca da sintonia perfeita. Parabéns Poeta!