quarta-feira, 3 de setembro de 2008

ODISSÉIA

Pela estrada do mundo
É preciso se desvencilhar
De pedra e espinhos
Que nos levam abismos.

Por esses caminhos
Desejos se transformam
Em encruzilhadas
E, às vezes, elas nos desviam
Ao encontro do Minotauro.

Depois dos primeiros passos
No escuro e labirinto ambiente
Resta nos escolher; segurar
No fio de Ariadne ou lutar até
A morte diante da fera.

03 de setembro de 2008, 00h27
Robério Pereira Barreto

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