CONDENAÇÃO DE AMAR
CONDENAÇÃO
(Robério Pereira Barreto)
(Robério Pereira Barreto)
Minha flor de lírio do campo,
saiba que ainda vive em mim.
enquanto puder não vou deixá-la sair,
mesmo que queira tentar fugir.
Sua delicada fragrância
invade meu ser,
tal o éter
intruso penetra na pele
sem a gente querer.
Seu sorriso maroto
leva-me à presença da fé,
Esta lembrança contagia
o meu dia
preenchendo minha alma vazia
Então, querida por que me condenas
ao infortúnio da dúvida
se há sol ou chuva?
Oh, lírio de candura
por que se tornou rocha
e de peito cheio de amargura
faz-me viver essa eterna condenação?
Esta dúvida aos pouco
dilacera meu coração
como um carrasco que em devoção
tortura sua vítima com sabor e paixão!
Robério Pereira Barreto
02 de junho de 2006, 29’
2 comentários:
Sentindo falta de poesias novas nesse blog...
Posta algo novo para alimentar o espírito dos teus leitores...
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